terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Capítulo 8 - Continuando a construir estórias...



- Quem é esta menina?
- Onde vive?
- O que faz ela nos tempos livres?
- Quais os seus sonhos e projetos?

A Argine é uma menina que vive graças à fantasia dela. Ela gosta muito de ler livros, porque pode ver tudo o que acontece naquelas histórias, mas na sua mente, é como se fosse um grande cinema. Vive com o seu melhor amigo, um gato preguiçoso que não gosta de inventar, mas acompanha-a sempre nas viagens da sua mente. Moram juntos numa casa que fica em cima duma colina vazia, porque eles não precisam de nada, só da imaginação: quando estão com sede começam a deslizar rios, quando precisam da luz nasce o sol e, quando precisam de algo diferente, a Argine abre uma caixa que contem um pouco de tudo: a caixa, como os livros, alimenta a criatividade! (Maristella Petti)

Era uma vez uma criança, pequerrucha e tão graciosa, de cabelo ruivo e em pé (não com o susto, mas com a vivacidade), e uma boca sempre pronta para sorrir. O seu nome era Argine. Há muito tempo, a Argine vivia numa casinha de madeira na periferia duma cidade cinzenta e muito tristonha. A Argine gostava muito de ler, mas poucos eram os livros naquela cidade: todos os cidadãos lhe diziam: “Não leias , Argine! Ler desvia o pensamento das coisas reais e importantes!”. Todavia, quando se perguntava quais eram estas coisas reais e importantes, a resposta era sempre a mesma: os livros, o seu gatinho, agulha e fio! De facto, coser era um dos seus passatempos preferidos. Um dia, enquanto lia uma fábula chamada “A Gata-borralheira”, ocorreu-lhe uma ideia e logo aplicou-se para realizá-la. Comprou o necessário e coseu um mundo todo seu! No decurso de poucas horas, sem dizer uma palavra, mudou-se para o seu maravilhoso mundo vermelho com a casinha de madeira, o seu gatinho e os seus livros.. enfim podia ler quanto queria! Por último, tirou uma fotografia e enviou-a aos seus velhos concidadãos. Desde então, todas as vezes que lhe ocorria uma ideia enquanto lia, a Argine realizava-a (com a colaboração do seu gatinho), e enviava aos cinzentos e tristonhos cidadãos uma fotografia, para lhes demonstrar quanto pode ser lindo e variado o mundo. (Ilaria Pernici) 

Argine é a Fantasia. Ela mora na nossa cabeça. Mas ela sente-se melhor com as crianças, porque elas lhe deixam fazer tudo o que gosta. A ambientação do vídeo mostra-nos um sítio despido que muda graças à vontade da Argine. Este sítio não é triste, pelo contrário é um lugar que está a esperar que alguém o semeie para florescer. A Argine dá-nos um exemplo disto quando melhora a árvore e a sua casa. Acho que não é preciso perguntar-se o que ela faz nos tempos livres, porque, de uma maneira muito singular, ela nunca descansa. Isto é devido à sua imaginação que está sempre em movimento. (Cristina Gangitano) 

Este vídeo conta a história duma menina cujo nome é Argine. A Argine tem mais ou menos dez anos e mora numa casa muito pequena acima de uma colina no meio dum espaço vazio como um deserto. Ela não tem pais ou avós mas mora com um boneco, um gato. Vive num mundo onde muitas coisas são pintadas de vermelho, a cor do coração e da fantasia, e ali tudo se pode imaginar. A fantasia é a sua força. Nos tempos livres ela gosta de ler muitos livros e imaginar situações que no nosso mundo tão realista não se podem realizar. Os seus sonhos são muitos mas sabe como realizá-los com as poucas coisas que tem. Quando a Argine sonhou em ser uma princesa lindíssima com um cavalo e um castelo branco, na sua mente o seu gato tornava-se o seu cavalo, a sua pequena casa o seu castelo... precisava pouco para coroar-se “Princesa da fantasia”. (Pasquale Ambrosino)

A Argine é uma menina com os cabelos ruivos, meias às riscas e uma estrela sobre o vestido. Assim é também o seu mundo: vermelho como os desejos do coração dum homem e cheio de brilho como a mais sincera amizade. Mesmo como a da Argine e do seu boneco, um gato silencioso que a vê sonhar e ler fábulas. Vive só com o seu gato numa cabana de madeira, entre dunas de areia vermelha e caminhos apenas tracejados. Mas não é este o seu mundo real: a sua vida reside entre as palavras coloridas dos livros que ela lê e uma caixa de madeira que recolhe muitos tesouros pequenos. Lê e sonha, a Argine: quer ser uma princesa como a do seu livro preferido!E, assim, bastam uma árvore com uma fita amarela e bolinhas vermelhas, uma coroa e uma antiga máquina fotográfica para capturar num diapositivo a realização do seu sonho: uma imagem tão linda e limpa que só quem olha e sonha com a mais brilhante imaginação e a mais viva alegria pode compreendê-la em cheio. (Federica Riccio)

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