segunda-feira, 30 de abril de 2012

Capítulo 2 - O Amor é...

O Amor é um passarinho azul que beija uma flor amarela.
O Amor é o sorriso de uma estrela em noite de lua cheia.
O Amor é uma espuma de sonho que se deita na areia.
O Amor é plantar um desejo no jardim das emoções.

«O Amor é o berço da alma.
O Amor é percorrer um traço de estrada juntamente com uma outra pessoa.
Eu acho que a vida pode encontrar  o seu sentido também roçando uma outra mão pela estrada.»
(Amina Boggi)

«O Amor é um sentimento. É o sentimento.»
(Tosca Monacchia)

«O Amor é dividir um pedaço de bolo e rir das mesmas coisas com alguém.»
(Dalila Rauch)

«Para mim o Amor é presença, paciência, o chá com os biscoitos em cima da mesa.»
(Federica Listanti)

«Para mim o Amor é quando tu me dás tempo sem o teres.»
(Giovanna Vedele)

E porque o Amor não é mecânico... 



 Numa atividade proposta durante as aulas, a aluna Krystyna Borysenko escreveu:

Para mim o Amor é um sentimento muito lindo. O amor melhora as pessoas e torna-as felizes. Há vários tipos de amor: amor entre os familiares, amor por um filho, amor por um amigo, amor por um animal, amor próprio, amor entre uma mulher e um homem, etc. Tomemos em consideração este último. A fase mais linda aqui é a fase do enamoramento, quando há amplificação de todos os sentidos. O amor procede como um tratamento a todos os demais. Mas o enamoramento não pode durar até à eternidade, mais cedo ou mais tarde chega a fase chata da vida quotidiana, quando tudo se estabeleceu, quando aconteceu o conhecimento, quando não há mais "as borboletas no estômago". Por isso, o Amor tem de ser sempre nutrido, alimentado dia a dia; é preciso empenharem-se ambos para mantê-lo sempre vivo, aceso, interessante. (...) O amor  também é uma responsabilidade e compromisso. O amor tem de ser respeitado (...), tem de ser vivido no bem e no mal. Algumas vezes o amor faz-nos mal, faz-nos sofrer, mas isto faz parte das regras, por isso, algumas vezes o amor tem de ser reconquistado. Para vivê-lo bem é preciso acolhê-lo, acolher o mundo dele sem eliminar o mundo próprio. Mas saber viver o amor sem erros é uma capacidade que possuem poucos. Enfim, o amor é uma arte da vida.

Eis o que o Luigi Boncompagni deseja partilhar sobre o Amor:

(CL)Amor

O amor é uma amora sem o final
que tem porém a mesma doçura;
significa não ir ao hospital
mesmo tendo uma certa loucura;

é ter intenção de pedir perdão
demovendo o seu coração de aço,
e de pegar em alguém pela mão
sem pensar em pedir todo o braço.

O amor mora sempre nos detalhes,
sejam defeitos ou qualidades,
e só conduz por aquelas calhes
onde não chegam as amizades.


Deixa também a tua pegada nesta estrada que nos leva ao coração.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Capítulo 1 - Entra e acomoda-te...

Eis um cantinho de memórias, partilhas e abraços.
Uma oficina onde podes tecer laços.


Um retalho de saberes, experiências e aprendizagens.
Um laboratório de língua, cultura e viagens.


Um espaço para construir, doar e aprender.

Terra fértil para cultivar, semear e colher.


Começamos com uma história simples e bela.

Uma oferenda para ti, que procuras uma tela onde pintar uma janela criativa para a vida.


Convite à reflexão sobre as interrogações finais do escritor José Saramago:

"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"


“As histórias para crianças devem ser de leitura obrigatória para os adultos, assim os adultos redescobrem a beleza dos sentimentos.” (Benedetta Alcini)

“Ler histórias para crianças poderia ser um ótimo exercício mental também para os adultos, porque na simplicidade e na espontaneidade destas histórias podem-se redescobrir sensações e valores morais que no decurso da vida se têm perdido, ou esquecido.” (Silvia Marconi)

“Os adultos,  só se esforçando para ler os livros para meninos com os olhos e a mente de uma criança, conseguiriam ver de novo as coisas com mais simplicidade, mais atenção e enfrentariam a vida com a curiosidade e o desejo de conhecer que têm as crianças.” (Daniela Puletti)

“Acho que as leituras para as crianças deveriam ser lidas também pelos adultos, porque dão lições de vida e lembram coisas fundamentais que às vezes são esquecidas."  (Rachele Reali)


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