terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Capítulo 12 - Imaginação simbólica

Observa este curto vídeo animado.


A partir destas imagens, imagina que és um balão. Conta por onde já viajaste ou gostarias de viajar, que aventuras viveste ou que gostarias de viver e todas as novidades que viste ou que gostarias de ver.

"Se eu pudesse ser um pequeno balão que voa pelo ar, livre, eu seria ligeira para poder voar quando não há vento e também forte e robusta para enfrentar as tempestades. Viajaria com a liberdade de poder ver todos os países do mundo, da África à Ásia, visitaria a América de norte a sul. Eu gostaria de ver lugares desconhecidos, observar animais que normalmente se veem apenas nos livros. Seria um balão capaz de voar quando há temporais e hábil para subir acima das nuvens e sentir o calor do sol. Acho que a minha liberdade seria conseguida depois de uma fuga das mãos de um vendedor de balões. A liberdade é algo precioso como a vida e a vida não pode ser vendida. Como pequeno balão que tive a coragem de fugir, gostaria de ser um exemplo para todos os outros balões que ainda estão à espera de serem vendidos e que não sabem que vão perder a cor, o brilho e o ar que está neles e que poderia, pelo contrário, levá-los à liberdade".      (Benedetta Oliovecchio)

"Finalmente encheram-me! Sou um balão, odeio ser flácido e pequenito, estreito naquela saqueta de plástico. Quero flutuar e quando é o momento voar pelo céu (...) O vento transporta-me dum lugar a outro, posso ver o mundo inteiro (tendo o cuidado de não ficar preso numa árvore) e viajar com outros companheiros que como eu tiveram a mesma sorte. Todos acabamos por ser atraídos para o que se designa de 'buraco negro'. Mas se vocês soubessem quanto é colorido!..."(Serena Gatti)


Outras sugestões:

Imagina que és um sapato. Onde gostarias de ir?

"Olá, eu sou um sapato esquerdo. Sou seguramente mais confortável do que o meu irmão direito, mas ele chuta a bola melhor do que eu (mas só um pouco). Frequentemente queria ir para a minha estrada sozinho, sem atrasos, sem obstáculos, mas não posso. Tenho que estar aqui, com este eterno companheiro, pouco confortável também na confiança que eu tenho nele. Todas as vezes que temos uma disputa, o nosso dono cai no chão. Todas as vezes que me tento ir embora, o nosso dono cai no chão. Mais ainda, eu tenho uma cor mais viva e cheiro melhor do que o meu irmão. Mas no final eu gosto dele. Sim, sempre está do lado oposto, sempre a contradizer... mas é o meu irmão". (Luigi Boncompagni)


Imagina que és uma caneta. O que gostarias de escrever?


"Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Finalmente uma menina comprou-me! Ela libertou-me daquela tristíssima prisão onde estive por dois infinitos anos. Aquele anjo com os olhos azuis já abriu o meu pacote e começou a usar-me. De manhã escrevemos algumas lindas páginas da História de Portugal, com minha felicidade. Agora estou sobre a mesa, esperando a doce mão dela. A minha mente viaja por países distantes, sonhando em combater perto de Napoleão, em contar a história de Ulisses, em viajar com o sol à volta da terra, em fazer contas impossíveis. Sonho também em escrever um livro muito bonito, que todo o mundo vai amar! Pela primeira vez estou feliz de ser uma caneta!" 
(Sofia Valigi)